sábado, 9 de julho de 2011

"O acaso que não é acaso"

Á principio não dizíamos "eu te amo", a frase vinha ate os lábios, mas não era soprada para fora. Nos olhávamos fundo nos olhos, a vontade de falar vinha, mas ainda havia medo, receio, vergonha. Vergonha de amar? É, isso existe! Ambas queriam dizer, ambas queria escutar, e ambas tinham medo em falar...
Vejo que tudo o que nos aconteceu foi no momento certo, e não podia ser diferente, caso contrario não seria tão verdadeiro quanto é, e não teriam se passado esses quase 10 meses.
Não existe outra explicação para o fato de estarmos juntas se não: destino.
Juntando tudo o que nos aconteceu: a forma com que nos conhecemos; o modo como nossos caminhos se cruzaram; o fato de termos nos afastado; tudo o que passamos até nos reencontrarmos; o fato de querermos tanto estarmos juntas; nosso primeiro beijo; nosso primeiro "eu te amo"; nosso primeiro desentendimento; todos esses dias que passamos juntas; juntando tudo isso, você consegue dar outro nome se não destino?
Faltam palavras para descrever o que sinto ao seu lado.
Você me ensinou a ver o mundo mais colorido, de uma forma mais divertida, mais leve, menos doída. Amor obrigada por estar comigo nos momentos mais difíceis e nos mais fáceis, por sempre roubar risadas de mim, por sentar na grama comigo, por ouvir meus papos chatos, por recolher minhas lágrimas, obrigada pelos abraços, pelos beijos, pelas broncas, pelos ensinamentos, pela companhia, obrigada por seus silêncios, por seus colos e por seus abraços.
Eu te amo muito, e não poderia ser diferente, afinal "nos completamos por completo".


"Estranho seria se eu não me apaixonasse por você..." - Nando Reis

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